"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é mediano, tudo o que é habitual, tudo o que é suficiente, tudo o que é normal, tudo o que é discreto, tudo o que é de equilibrado, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai"...
Essa paráfrase nos ajuda a entender algo sublime e que peço ajuda a André Comte-Sponville para tentar esclarecer: "tudo o que é natural é fácil de conseguir, mas o que é vão é difícil de obter". É a dificílima tarefa de exercer o contentamento e o desapego. É a busca pela satisfação e pela felicidade. Porém, Sendo a felicidade o fim do homem, como disse Dostoievski, até se contentar com a busca por ela já nos torna praticantes dessa temperança do dia-a-dia. Sendo assim, a satisfação dá lugar ao "sentir-se bem" e a felicidade dá lugar a alegria. Alegria do bem viver, seguindo o princípio da razoabilidade.
Da razoabilidade, trataremos nos próximos capítulos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário