"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é mediano, tudo o que é habitual, tudo o que é suficiente, tudo o que é normal, tudo o que é discreto, tudo o que é de equilibrado, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai"...
Essa paráfrase nos ajuda a entender algo sublime e que peço ajuda a André Comte-Sponville para tentar esclarecer: "tudo o que é natural é fácil de conseguir, mas o que é vão é difícil de obter". É a dificílima tarefa de exercer o contentamento e o desapego. É a busca pela satisfação e pela felicidade. Porém, Sendo a felicidade o fim do homem, como disse Dostoievski, até se contentar com a busca por ela já nos torna praticantes dessa temperança do dia-a-dia. Sendo assim, a satisfação dá lugar ao "sentir-se bem" e a felicidade dá lugar a alegria. Alegria do bem viver, seguindo o princípio da razoabilidade.
Da razoabilidade, trataremos nos próximos capítulos.
sábado, 20 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Ciência das grandezas
Quando você imagina o tamanho de algo com o que você estabelece relação? Por exemplo, quando eu estava no ensino fundamental, me lembro de ter ouvido falar que o ácaro era algumas vezes menor que a cabeça de alfinete. Aquilo me causou uma confusão "sem tamanho", já que eu teria que padronizar o tamanho da cabeça do alfinete, primeiramente, para só depois poder intuir quantas vezes menor aquele ser infernal - o ácaro - seria.
Assistindo ao NatGeo essa semana, ouvi algo em que sempre penso para idealizar medidas. O narrador do documentário, ao se referir a um réptil de uns quatro metros de cumprimento disse: imagine um desses em sua sala de estar! É onde eu sempre imagino os animais ou seres de tamanho elevado. Quando alguem diz "um tigre de 3 m", ou "um gavião de 1,5 m" não parece grande coisa, mas imagine um deles em sua sala de estar.
Esse post fala de compaixão, fala de coerência, talvez. Imagine o sofrimento do outro na sua pele. Imagine o tamanho, a magnitude da situação.Acho que antes de qualquer coisa, esse post fala de sensibilidade e fala também de uma unidade de medida infalível para o bem viver: a sala de casa.
Assistindo ao NatGeo essa semana, ouvi algo em que sempre penso para idealizar medidas. O narrador do documentário, ao se referir a um réptil de uns quatro metros de cumprimento disse: imagine um desses em sua sala de estar! É onde eu sempre imagino os animais ou seres de tamanho elevado. Quando alguem diz "um tigre de 3 m", ou "um gavião de 1,5 m" não parece grande coisa, mas imagine um deles em sua sala de estar.
Esse post fala de compaixão, fala de coerência, talvez. Imagine o sofrimento do outro na sua pele. Imagine o tamanho, a magnitude da situação.Acho que antes de qualquer coisa, esse post fala de sensibilidade e fala também de uma unidade de medida infalível para o bem viver: a sala de casa.
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